terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Continuando...

Do quarto desci ao lounge para relaxar e dar o ar da graça aos conterrâneos pelo msn. Logo ouvi algum sotaque familiar... dois curitibanos conversando com um recifense... me incluí na conversa e logo começamos a tomar algumas cervejas que eu havia comprado mais cedo. Isso merece destaque: supermercado na europa é ridiculamente barato e maravilhosamente variado... com 5 euros comprei 10 cervejas mini da Sagres, típicamente portuguesa, um pacote de Kit-Kat (o lanchester europeu, so que muito mais gostoso), uma água mineral de 5 litros (que custou 39 centavos.. o que é rizível) e mais um biscoito para o dejejum... A noite, um jantar em "família" feito por um cheff do Hostel... uma grande mesa com todos os hóspedes que optaram pelo jantar ali no Hostel... custava 8 euros com entrada, prato principal, sobremesa e vinho alentejano a vontade, além de um cálice de vinho do porto ao final. Excelente comida... excelente conversa... mais algumas pessoas conhecidas... entre elas as australianas Libby e Reva. E são elas as primeiras pessoas com quem converso ao acordar no dia seguinte, uma vez que Spike ainda estava na balada (em portugal as baladas começam de 23:00 e seguem até as 04:00, e recomeçam as o6:00 e vão até as 12:00 - isso é que é saber se divertir!!!) e Niahm ainda dormia. Logo as garotas me fazem o convite para irmos a Sintra, cidade próxima de Lisboa e que possui um castelo medieval. O passeio foi fantástico, tanto pela cidade, pequena e graciosa, como pela companhia. A noite o jantar no Hostel se repete... converso também com alguns canadenses e outros estadunidenses que lá estavam e, pós jantar, ficamos no lounge ouvindo musica brasileira, bebendo vinho por 4 euros a garrafa e jogando conversa fora até altas horas. 
O dia seguinte é de tour apé pela região da Alfama, bairro antigo da cidade onde fica o castelo de São Jorge, alguns paradores e algumas igrejas que nao lembro o nome. Pausa para o almoço em um típico restaurante português enfiado em alguns charmosos becos da antiga Lisboa.... fabuloso. Peço um bacalhau de sabor inigualável, saboreio uma lula na chapa de gosto também inigualável (não aquelas coisas borrachudas que já havia provado antes) e conheço mais algumas figuras... Um sujeito louco de B.H. e uma V.J. londrina a primeira vista boçal, mas na verdade bem simpática, que logo chamamos para fazer uma apresentação rápida para nós no lounge do hostel a noite. Trabalho muito bom... trata-se de uma apresentação de desenhos free style feitos ao vivo em um notebook e projetados no data show para acompanhar a musica que seguia ao fundo. Muito bacana! A noite seguiu até altas horas, novamente com muito vinho e algumas cervejas... Poucas horas depois precisei acordar e pegar meu voo com destino a Londres. Encontrei com o Bernardo, o maluco de Belo Horizonte, que também iria para o aeroporto para pegar o voo de volta ao Brasil, e fomos a paragem de autocarros e 30 minutos depois, chegamos ao Aeroporto, onde, após enfrentar uma longa fila para passar no controle de passaportes, isso com uma mochila de 13 kg nas costas, ainda passo pela desagradável experiência de estar atrás de um sujeito com uma ASA da porra!!! Depois eu explico de onde vem a expressão, quando eu conseguir chegar no relato de experiência em Viena... no entanto, os paulistas deverão entender.

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