quinta-feira, 29 de abril de 2010

Lugar Comum...

Alguns poetas às vezes me parecem um lugar comum... são citados por muitos, que muitas vezes viram o poema em um lugar qualquer do cyber espaço... E eu faço parte desses leitores desconexos por vezes.


Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas
Que já têm a forma do nosso corpo
E esquecer nossos caminhos
Que levam sempre aos mesmos lugares...

É o tempo da travessia...
E se não ousarmos fazê-la
Teremos ficado, para sempre,
À margem de nós mesmos...

(Fernando Pessoa)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

dá medo...

essas coisas de astrologia dá medo as vezes... resolvi de novo ver a tal da Vênus em meu mapa astral e investigar mais a fundo... achei a perfeita descrição da minha pessoa... já vi que somos seres determinados mesmo... rsrs

VÊNUS EM AQUÁRIO: Alguém que tem Vênus em Aquário acredita que o amor significa liberdade e amizade antes de mais nada. Sincera nos relacionamentos, acredita que quando se ama verdadeiramente alguém deve saber respeitar a individualidade, não demonstrando ciúme e nem possessividade, atitudes que ela despreza profundamente. A pessoa com essa Vênus pode amar alguém diferente, de outra classe social e até de outra cultura, pois se sente estimulada ao desafiar o ‘status quo’, a sociedade tradicional. Rompendo com os padrões, busca amores difíceis e pouco convencionais, conseguindo amar à distância e até mesmo sem sexo! Não que ela não ame o sexo, mas procura intelectualizá-lo, racionalizá-lo, analisá-lo demais. Avessa aos arroubos das paixões, pode romper bruscamente os relacionamentos que procuram cercear sua liberdade. O amor aquariano é o amor de Philia, o amor ‘companheiro’.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

engraçado como introjetamos algumas coisas e nem percebemos...
hoje senti uma paz de espírito que há muito não sentia ao ouvir uma música na rádio.... depois parei para pensar na letra... e era exatamente tudo aquilo que eu sentia...
aqui vai a letra... (para musica http://www.youtube.com/watch?v=HIRGNzVIz6Y)

Know it sounds funny

But, I just can't stand the pain
Girl, I'm leaving you tomorrow
Seems to me girl
You know I've done all I can
You see I begged, stole and I borrowed! (Yeah)

Ooh, that's why I am easy
I'm easy like sunday morning
That's why I'm easy
I'm easy like sunday morning

Why in the world would anybody put chains on me
I've paid my dues to make it
Everybody wants me to be
What they want me to be
I'm not happy when I try to fake it! No!

Ooh, that's why I am easy
I'm easy like sunday morning
That's why I'm easy
I'm easy like sunday morning

I wanna be high, so high
I wanna be free to know
The things I do are right
I wanna be free
Just me! Whoa, oh! Babe!

That's why I am easy
I'm easy like sunday morning, yeah
That's why I'm easy
I'm easy like sunday morning, whoa
'cause I'm easy
easy like sunday morning, yeah
'cause I'm easy
easy like sunday morning

domingo, 11 de abril de 2010

"...Ai, palavras, que estranha potência a vossa..."

Algumas pessoas dizem que palavras são só palavras... bem, isso pode ser verdade para alguns, a quem as palavras parecem nunca atingir... arriscaria alguns palpites do porquê, mas não vem ao caso.
O fato é que em mim elas sempre marcam... e muito. E mais uma vez escutei algo (e não poderia ter tido origem diferente da que teve), que me trouxe ao menos um pouco que seja de tranquilidade diante da confusão e do medo que descrevi abaixo sobre o movimento de luta contra a inércia: o medo da mudança, da perda...
"não quero ser a única opção... eu quero ser uma escolha entre várias possibilidades que a liberdade dá"
É isso... não posso sentir medo da liberdade dos outros. Não posso aprisionar a minha própria liberdade por medo.
Sim, eu quero ser uma escolha consciente... uma escolha por quem eu sou de fato, com meus defeitos, meu amor sincero. Não quero ser o possuidor de um passarinho na gaiola, que canta para mim por estar preso...
Viva a vida, viva a liberdade e viva a livre escolha. Se, no tempo certo, essa escolha ainda recair em mim, a inércia terá sido vencida, os medos superados, a felicidade recobrada e outra inércia instalada. É o que espero...

Contos de fadas...

Desde Shakespeare que os contos infantis, as telenovelas e os filmes água com açúcar seguem a mesma receita: há o primeiro contato, na maior parte das vezes apenas uma conversa rápida ou um olhar. Depois há a aproximação e o início de uma relação amorosa intensa, cheia de paixão. Mas aí acontece algo que interrompe aquela relação... faz com que aquela paixão seja proibida, indesejada... impossível. Mas a obstinação e o amor sempre superam, e aí há o reencontro. E aqui a receita shakespeariana é mudada... e vivem felizes para sempre.
A vida imita a arte e a arte imita a vida... e dessa vez, apenas dessa vez, eu gostaria que a vida imitasse a arte menor, a arte comercial dos contos de fadas...
Bem que eu sempre disse que o discurso do romântico me conquistou ainda criança...

Inércia e Medo

Maldita inércia. É impressionante como sair do estado de movimento atual ou mesmo da ausência de movimento é doloroso, sofrido, angustiante. Tanto quanto na matéria, no cotidiano de nossas vidas essa mudança requer dispêndio energético. É preciso investimento. Mas o medo sempre acompanha... o medo do devir... o medo da perda... e a insegurança da novidade... por pior que seja uma situação, se já a conhecemos é mais fácil de lidar. Aprender também dói... É, viver não é fácil...