segunda-feira, 17 de maio de 2010

Mais Alexander Supertramp...

mais um pouco de Na Natureza Selvagem.... dessa vez extraído do livro...

"Gostaria de repetir o conselho que lhe dei antes: você deveria promover uma mudança radical em seu estilo de vida e fazer corajosamente coisas em que talvez nunca tenha pensado, ou que fosse hesitante demais para tentar.
Tanta gente vive em circunstâncias infelizes e, contudo, não toma a iniciativa de mudar sua situação porque está condicionada a uma vida de segurança, conformismo e conservadorismo, tudo isso parece dar paz de espírito, mas na realidade nada é mais maléfico para o espírito do homem que um futuro seguro.
A coisa mais essencial do espírito vivo de um homem é sua paixão pela aventura. A alegria da vida vem de nossos encontros com novas experiências [..]
Você está errado se acha que a alegria emana somente ou principalmente das relações humanas. Deus a distribuiu em toda a nossa volta. Está em tudo ou em qualquer coisa que possamos experimentar. Só temos de ter a coragem de dar as costas para nosso estilo de vida habitual e nos comprometer com um modo de vida não-convencional.
O que quero dizer é que você não precisa de mim ou de qualquer outra pessoa para pôr esse novo tipo de luz em sua vida. Ele está simplesmente esperando que você o pegue e tudo que tem a fazer é estender os braços. A única pessoa com quem você está lutando é com você mesmo [..]
Espero que na próxima vez que eu o encontrar você seja um homem novo, com uma grande quantidade de novas experiências na bagagem. Não hesite nem se permita dar desculpas. Simplesmente saia e faça. Simplesmente saia e faça. Você ficará muito, muito contente por ter feito."
(carta de Chris McCandless para Ron Franz)

4 comentários:

Simon disse...

"Você está errado se acha que a alegria emana somente ou principalmente das relações humanas...". Mas espera-se não descobrir que a felicidade só é real quando compartilhada no final da vida, né, quando não há mais o que compartilhar...

MArraes disse...

É verdade... são desobertas q ele vai fazendo, e no fim, descobre que há certas coisas indispensáveis.. ele revê algumas atitudes. E aí está a beleza do filme, nao é preciso ser coerente o tempo todo. Mas que é preciso nos desapegarmos de certas atitudes, certas zonas seguras, isso sim...

Simon disse...

Tá certo... mas ainda sou mais o Ferris Bueller :P

Kelly Magalhães disse...

Ainda não assisti ao filme, mas já ouvi falar muito bem. Pelo trecho do livro que você postou, deve ser maravilhoso!